Em 2021, juntamente com a designer Maria Ruivo, criei o projecto A Recoletora no âmbito da programação Satélite da Porto Design Bienal. A Recoletora, define-se, também ela, como uma forma de investigar e resgatar as estratégias básicas mais ancestrais.
Saber o nome das plantas que se comem e nos curam, e que despontam nos passeios, no betão, nos terrenos baldios é um ato revolucionário.
O baldio não é estéril ou inútil. Quando conhecemos as plantas do baldio, ousamos entrar nesse lugar e, por conseguinte, a nossa percepção de espaço da cidade muda.
A Recoletora junta botânicos, nutricionistas, chefs, artistas e designers num projeto colaborativo e itinerante que tem como objetivo a recuperação das plantas silvestres comestíveis (popularmente chamadas de “daninhas”) e a reabilitação da sua reputação.
O nosso trabalho alia uma ação contínua de pesquisa, inventariação e mapeamento da vegetação espontânea comestível ao resgate de conhecimentos ancestrais e contemporâneos, numa lógica didática que propõe uma redescoberta da cidade através da recoleção e da deambulação pelos territórios do baldio urbano. Uma compilação e um guia prático, a Recoletora constitui-se como um arquivo para os saberes que nos ligam à rede viva que anima e alimenta o planeta: do reconhecimento das espécies e dos seus habitats aos locais de recoleção, das partes comestíveis às receitas que as tornam saborosas e nutritivas. Em simultâneo, haverá lugar para apresentar os benefícios associados a outras utilizações destas plantas, como o medicinal, o cosmético, fibras e corantes, ou aqueles relacionados com a sua ação fundamental na prevenção da erosão dos solos, na regulação do clima e na manutenção dos ecossistemas.
www.arecoletora.com
Ano year · 2021
CO-AUTORES CoAUTHORS · ALEXANDRE DELMAR, MARIA RUIVO
Local location · Porto, Portugal
Projecto premiado Award-winning project · Porto Design Biennale 2021
Em 2021, juntamente com a designer Maria Ruivo, criei o projecto A Recoletora no âmbito da programação Satélite da Porto Design Bienal. A Recoletora, define-se, também ela, como uma forma de investigar e resgatar as estratégias básicas mais ancestrais.
Saber o nome das plantas que se comem e nos curam, e que despontam nos passeios, no betão, nos terrenos baldios é um ato revolucionário.
O baldio não é estéril ou inútil. Quando conhecemos as plantas do baldio, ousamos entrar nesse lugar e, por conseguinte, a nossa percepção de espaço da cidade muda.
A Recoletora junta botânicos, nutricionistas, chefs, artistas e designers num projeto colaborativo e itinerante que tem como objetivo a recuperação das plantas silvestres comestíveis (popularmente chamadas de “daninhas”) e a reabilitação da sua reputação.
O nosso trabalho alia uma ação contínua de pesquisa, inventariação e mapeamento da vegetação espontânea comestível ao resgate de conhecimentos ancestrais e contemporâneos, numa lógica didática que propõe uma redescoberta da cidade através da recoleção e da deambulação pelos territórios do baldio urbano. Uma compilação e um guia prático, a Recoletora constitui-se como um arquivo para os saberes que nos ligam à rede viva que anima e alimenta o planeta: do reconhecimento das espécies e dos seus habitats aos locais de recoleção, das partes comestíveis às receitas que as tornam saborosas e nutritivas. Em simultâneo, haverá lugar para apresentar os benefícios associados a outras utilizações destas plantas, como o medicinal, o cosmético, fibras e corantes, ou aqueles relacionados com a sua ação fundamental na prevenção da erosão dos solos, na regulação do clima e na manutenção dos ecossistemas.
www.arecoletora.com
Ano year · 2021
CO-AUTORES CoAUTHORS · ALEXANDRE DELMAR, MARIA RUIVO
Local location · Porto, Portugal
Projecto premiado Award-winning project · Porto Design Biennale 2021